Desafio de agtechs busca solução para rastreamento e gestão de amostras de soja
Postado por Redação em 17/07/2024 em NotíciasObjetivo é a cocriação de soluções inovadoras para digitalização da gestão do inventário das amostras
Resistência de patógenos ao controle químico é uma preocupação latente. Imagem: BASF.
O AgroStart, plataforma global de inovação aberta da Divisão de Soluções para Agricultura da BASF, abriu inscrições para a nova edição do Greatest Challenges, desafio à comunidade de startups, cientistas e empreendedores do agro.
Participantes do Brasil e da América Latina podem se inscrever até o dia 9 de agosto. Nesta edição, o objetivo é cocriar soluções inovadoras para resolver uma dificuldade enfrentada hoje pelo time de Pesquisa e Desenvolvimento da BASF: o rastreamento e a gestão do inventário de amostras de folhas de soja para monitoramento de resistência aos produtos BASF.
A intenção do desafio é encontrar uma solução tecnológica que permita o rastreamento preciso e a gestão eficiente e automatizada do inventário que armazena as amostras de folhas de soja coletadas para análise na empresa. A solução deve ser capaz de automatizar a identificação no momento da coleta, o armazenamento, a catalogação e o monitoramento das amostras, garantindo alta precisão e confiabilidade dos dados.
"Estamos vivendo uma verdadeira revolução tecnológica na agricultura, e neste contexto os ecossistemas de inovação são essenciais para superarmos o desafio de tornar a agricultura mais produtiva e sustentável para as gerações futuras. Com estes desafios, buscamos pessoas criativas e visionárias para nos ajudar a ser cada vez mais eficientes", explica Mirella Lisboa, gerente de Inovação Aberta para a América Latina da BASF Agro e Head do AgroStart.
A resistência de patógenos ao controle químico é uma preocupação latente. Uma das maneiras mais eficazes de promover maior longevidade das moléculas utilizadas para este controle é o monitoramento de populações resistentes durante o plantio.
“A cada safra, centenas de amostras de folhas são coletadas, analisadas e armazenadas em nosso banco de dados. Todo esse processo é realizado hoje manualmente. Diante disso, estamos em busca de soluções que possam digitalizar todo o processo, desde a coleta e identificação das amostras no campo até o armazenamento na biblioteca do laboratório de monitoramento de resistência”, completa Mirella.
A nova ideia deverá utilizar tecnologias avançadas, como IoT (Internet das Coisas), blockchain, RFID (Identificação por Rádio Frequência) ou outras que assegurem a rastreabilidade e a integridade dos dados. Também são requisitos a utilização de geolocalização, a automatização, a escalabilidade e a facilidade de operação por parte do usuário.
Além deste desafio, o AgroStart mantém uma porta aberta para todas as ideias inovadoras que possam contribuir para uma agricultura mais produtiva e sustentável.