Ao combinar tecnologia, sustentabilidade e suporte financeiro, país reafirma posição como um dos principais exportadores de alimentos do mundo

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O agronegócio brasileiro registrou um recorde histórico de exportações em julho de 2024, atingindo US$ 15,44 bilhões e marcando o maior valor exportado no ano até agora, de acordo com o Governo Federal. O desempenho reflete um crescimento de 8,8% em comparação aos US$ 14,20 bilhões registrados em julho de 2023. Esse aumento é resultado da expansão da quantidade embarcada e também do avanço do setor graças a inovações sustentáveis e tecnologias.

Ao combinar tecnologia, práticas sustentáveis e suporte financeiro, o país reafirma sua posição como um dos principais exportadores de alimentos do mundo. A agricultura 4.0 representa uma nova era que incorpora soluções digitais para a integração de sistemas computacionais com tecnologias avançadas, visando otimizar e melhorar a eficiência na produção agrícola. Um dos destaques dessa abordagem é o uso de drones.

“Eles são utilizados para pulverizar insumos com extrema precisão, monitorar o estado das plantações em tempo real e realizar análises de dados detalhadas”, relata Welber Sant'Ana, CEO e Fundador da Agro Atlas Brasil, rede líder na prestação de serviços tecnológicos para aplicação via drones e análises de dados.

Com a capacidade de coletar dados em tempo real, os agricultores podem tomar decisões mais informadas e rápidas, ajustando práticas de manejo de acordo com as necessidades específicas de cada área. Dessa forma, a agricultura de precisão não apenas aumenta a produtividade, mas também promove um uso mais sustentável dos recursos naturais, alinhando eficiência econômica e responsabilidade ambiental.

A implementação de recursos gera custos e o aporte financeiro é crucial para o produtor rural. Com acesso a crédito, os agricultores podem adquirir insumos, além de maquinários modernos, o que melhora a qualidade da produção e a torna mais competitiva. “Recursos financeiros possibilitam a adoção de tecnologias inovadoras, capacitação e treinamento, além de expandir ou diversificar as atividades, aumentando as fontes de renda”, relatou Adriana Ferreira, cofundadora da Sonhagro, rede que atua como um intermediário entre produtores rurais e instituições financeiras, oferecendo assessoria especializada para que pequenos e grandes agricultores consigam os recursos que precisam para investir em suas propriedades.