WayCarbon apresenta avanços em plataforma de gestão de riscos climáticos
Postado por Redação em 19/07/2024 em NotíciasO agronegócio, setor exposto à variabilidade climática, é um dos mercados que pode se beneficiar com o uso da ferramenta
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A WayCarbon Ecosystem - Gestão de Riscos Climáticos, ferramenta que realiza de forma integrada e sistêmica a gestão dos riscos climáticos nas empresas, passou por melhorias recentemente que otimizaram seu valor estratégico. Agora, a solução identifica perdas financeiras ligadas aos riscos climáticos e permite que empresas de qualquer setor da economia realizem a gestão desses riscos.
Utilizando dados de múltiplas fontes, em diferentes escalas, a plataforma permite que empresas simulem e quantifiquem o impacto da mudança do clima nos aspectos físicos e de transição, em horizontes temporais até o ano de 2100. A ferramenta considera diferentes recortes geográficos para determinar a probabilidade da ameaça associada ao impacto, como inundações, ondas de calor, seca meteorológica e incêndios florestais, que atingem infraestruturas, operações, cadeia de valor e sociedade, além da visão regulatória, reputacional, tecnológica e de mercado.
“A WayCarbon Ecosystem - Gestão de Riscos Climáticos foi desenvolvida com todo o conhecimento e experiência que obtivemos em muitos anos de consultoria no tema. Transferimos essa expertise para a solução, que tem fácil manipulação dos dados e garante a geração de informações eficientes, inclusive para reportes, como CDP e padrões como a IFRS S2”, explica Melina Amoni, Gerente de Risco Climático e Adaptação da WayCarbon.
O IFRS S1 (International Financial Reporting Standards, focado em sustentabilidade) e S2 (focado em clima) são padrões internacionais de divulgação de informações de sustentabilidade para o mercado financeiro, lançados em 2023. O Brasil foi o primeiro país a adotar a norma oficialmente. As empresas listadas poderão utilizá-los a partir de 2025 de forma voluntária. Em 2027, a divulgação será obrigatória para todas as companhias listadas das classes 1 e 2.
O agronegócio, setor exposto à variabilidade climática, é um dos mercados que pode se beneficiar com o uso da ferramenta, como explica a gerente."Dentro do agro, temos a agropecuária e suas diferentes culturas, além dos grandes frigoríferos. Todos esses segmentos, de alguma forma, seja em seus próprios ativos ou na sua cadeia de fornecedores, serão atingidos de alguma maneira. Um diferencial da nossa ferramenta é que ela considera essa cadeia. Desenvolvemos equações e scripts de modelagem específicos para diferentes tipos de cultura. Por exemplo, não olhamos para o risco do milho da mesma forma que olhamos para o risco do café. Cada cultura e suas diferentes espécies são consideradas de forma única em nossa análise. Essas necessidades são traduzidas dentro da ferramenta para fornecer um diagnóstico preciso".
Gestão de riscos climáticos na prática
Ao utilizar a plataforma, o primeiro passo é criar as regras de gestão e operação especificas de cada empresa, seguido pelo cadastro de ativos, com a possibilidade de distinção para o que for próprio ou de terceiros, como a cadeia de valor. É possível incluir o setor, subsetor e tipo de empresa para definir as atividades desenvolvidas, que servirão como calibragem do risco. Após a inclusão dos dados, a plataforma traz o resultado, em matriz, com a probabilidade de ameaças climáticas em cenários.
A partir dos resultados são definidos os riscos críticos e calculados os impactos financeiros, considerando a perda esperada, caso um risco se materialize. Por fim, são criados planos de gestão para que os riscos identificados sejam reduzidos, incluindo ações de adaptação para o curto, médio e longo prazos. “Incorporar a transversalidade climática na gestão de risco coorporativa é fundamental para se ter um bom planejamento estratégico e a WayCarbon Ecosystem dá autonomia para que todos esses fatores sejam considerados e tratados com o devido cuidado pelas organizações”, diz a profissional.
A plataforma digital possibilita a tomada de decisões estratégicas, como manutenções necessárias de medidas que previnem riscos, due diligence climática, instalar ou não fábricas em determinado local, insumos para processos de fusão e aquisição (M&A) entre outros. “Os últimos eventos extremos que acompanhamos no Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil provaram a necessidade de identificar, prevenir e reduzir riscos climáticos. Empresas devem ser conscientizar de que, além de um risco social e ambiental, a mudança climática é um risco financeiro. Por isso, as análises como as que a WayCarbon Ecosystem oferece, baseado em ciência, tecnologia e informações específicas, são cruciais para balizar decisões efetivas”, conclui Melina.