CEO da Logcomex cita cinco desafios do agronegócio para o segundo semestre
Postado por Redação em 07/06/2024 em DestaqueSegundo Helmuth Hofstatter é preciso que todos os envolvidos no setor acompanhem mudanças e tendências
Helmuth Hofstatter, co-fundador e CEO da Logcomex
O agronegócio é um dos pilares de sustentação da economia brasileira e tem mantido um cenário positivo há anos, mesmo diante de dificuldades. O Brasil é, inclusive, responsável por grande movimentação mundial, em termos de importação e exportação, em diferentes cultivos.
De acordo com Helmuth Hofstatter, CEO e fundador da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio de uma plataforma completa end-to-end, ajudando gestores a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain, o agronegócio é o principal segmento da economia nacional, representando 25% do Produto Interno Bruto (PIB). “Neste ano, porém, o PIB do agro pode cair de 0,5% a 1% devido aos problemas climáticos que afetam o país e, consequentemente, causam perdas de produção no campo, além de aumentar custos do consumo intermediário”, explica.
O executivo acredita que, apesar dessa possível queda, a tendência em geral é que o agronegócio continue crescendo muito no Brasil e, para o segundo semestre, alguns desafios terão que ser considerados por todos os que estão envolvidos no setor. São eles:
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Novas tecnologias - Segundo Hofstatter, é uma tendência do agro, já que a agricultura demanda cada vez mais tecnologias para melhorar a produção e a eficiência. “A sustentabilidade é uma preocupação do setor. Neste ano, a Internet das Coisas (IoT) deve ganhar destaque, já que coleta dados em tempo real, o que permite monitorar o clima e saúde da lavoura, por exemplo. A robótica também vem com força, otimizando o uso de máquinas em tarefas repetitivas ou perigosas”, afirma.
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Inteligência Artificial - O executivo explica que trata-se de uma inovação que está ganhando espaço e mudando o cenário do agro. “O recurso pode ser utilizado para monitoramento do campo, identificação de escalas, controle de pragas e doenças, previsões de safra e ainda para otimizar a gestão de produção”.
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Crescimento do ESG - De acordo com Hofstatter, é cada vez mais necessário acompanhar o ESG na agroindústria, já que a demanda por produtos mais frescos, saudáveis e produzidos de maneira sustentável é maior dia após dia. “As empresas do agro precisam se adaptar e adotar as práticas ESG até mesmo a fim de vantagens nas produções, como: redução de custos, aumento da produtividade e melhoria da imagem e reputação da empresa”, avalia.
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Mecanização da lavoura - A tendência vem ganhando mais força a cada ano, segundo o CEO da Logcomex. “A pulverização por drones, por exemplo, a irrigação inteligente e o uso de robôs nas plantações devem ficar mais comuns esse ano”.
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Digitalização da aquisição de insumos - O uso de softwares de gestão agrícola, plataformas de e-commerce e tecnologias de rastreabilidade para garantir a segurança e maior eficácia dos insumos são exemplos. “Entre os benefícios estão a redução de custos e maior eficiência dos serviços. Além disso, a possibilidade de comparar preços, facilitar pedidos, o recebimento de notificações e de status”, finaliza.