Syngenta Seeds usa IA e monitoramento por imagens para criar novos híbridos e cultivares
Postado por Redação em 14/08/2024 em NotíciasMapeamentos digitais e via satélite geram imagens e coletam informações para impulsionar produtividade de lavouras
Fabricio Passini, diretor de Agronomia da Syngenta Seeds. Foto: Divulgação
A Syngenta Seeds, empresa de desenvolvimento de tecnologias para o agro, vem utilizando a tecnologia como aliada na pesquisa e no desenvolvimento de novas sementes. Por meio de mapeamentos digitais e via satélite, são geradas imagens de regiões produtoras do país e coletadas informações que possam contribuir para a produtividade de lavouras de soja e milho.
Além disso, a empresa possui um sistema de monitoramento composto por 28 estações meteorológicas que captam informações enviadas por inúmeras áreas experimentais de milho e soja de produtores do Mato Grosso, como quantidade de chuva no local, performance do híbrido ou cultivar e comportamento em diferentes condições ambientais.
“Tanto as imagens dos monitoramentos, quanto os dados das estações meteorológicas são analisados por nossos pesquisadores com auxílio de inteligência artificial e inseridos em um banco de germoplasma. Essa tecnologia é chamada de melhoramento preditiva e é usada para o desenvolvimento de novos híbridos e cultivares mais tolerantes a doenças, pragas e variações climáticas”, conta Fabrício Passini, diretor de agronomia da Syngenta Seeds.
No que diz respeito ao manejo agronômico, a empresa se baseia nas informações coletadas diretamente dos agricultores, na caracterização dos produtos e nas predições. Também são conduzidas pesquisas detalhadas sobre manejo agronômico, incluindo a relação entre a população de plantas, adubação e manejo químico de doenças.
Em colaboração com a equipe de proteção de cultivos da Syngenta, são desenvolvidos produtos biológicos que aumentam a eficiência das plantas. Além disso, em parceria com a Syngenta Digital, são criadas ferramentas que auxiliam os produtores na análise de cada área de suas propriedades. “Essas tecnologias ajudam a identificar falhas de produtividade e promovem melhorias nos sistemas produtivos, tornando-os menos vulneráveis às mudanças climáticas”, finaliza o executivo.