Serpro lançará plataforma de validação de informações para agronegócio
Postado por Redação em 20/05/2024 em NotíciasCompartilhar:
Tecnologia vai facilitar a análise de dados declarados em transações realizadas junto a bancos, seguradoras e instituições financeiras
O Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), empresa pública de prestação de serviços em tecnologia da informação do Brasil, deverá lançar no início do próximo semestre a Plataforma Agro, uma ferramenta voltada para a verificação e confirmação de dados utilizados na liberação de créditos para o agronegócio brasileiro.
A plataforma será um “oráculo” para validação de dados dos produtores rurais, com informações que vão facilitar a análise de crédito junto a bancos, seguradoras e instituições financeiras. Originárias dos bancos de dados do próprio governo, as informações terão fé pública e também poderão ser utilizadas por agrotechs, cooperativas, empresas e instituições agropecuárias.
“Já ouvimos o mercado, entendemos suas dores e elaboramos as primeiras validações relacionadas a questões fundiárias. Mas pretendemos ir além e disponibilizar todas as informações de interesse do agro, inclusive as ambientais”, explica o superintendente de Negócios Estratégicos do Serpro, Bruno Vilela.
Vilela menciona também que será uma plataforma ampla que, em princípio, trará informações de negócio do ambiente agro, mas também deve possibilitar análises estratégicas para os mais diversos fins.
O anúncio oficial do lançamento será realizado durante o AgroBrasília, evento que acontece dos dias 21 a 25.
Outro sistema desenvolvido pelo Serpro para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) que também será apresentado no AgroBrasília é a Plataforma Brasil+Sustentável, que utiliza bockchain para garantir a rastreabilidade de produtos agrícolas sustentáveis.
A tecnologia traz um conjunto de informações organizadas, rastreáveis e confiáveis que facilita os processos de exportação de produtos brasileiros. Em janeiro, a solução foi apresentada pelo MAPA a uma delegação da União Europeia. No mês seguinte, foi a vez de representantes do governo chinês.
