Empresas gastam até R$ 10 mil a mais por falhas na gestão de documentos
Postado por Redação em 15/08/2025 em NotíciasSetores como agro, financeiro, imobiliário e energia enfrentam prejuízos com processos manuais
Rafael Galante, Co-CEO da CBRdoc
Em um cenário de busca constante por eficiência e corte de custos, a gestão documental tem se consolidado como um dos principais gargalos operacionais em setores estratégicos da economia. De acordo com dados fornecidos pela CBRdoc, a burocracia documental feita sem automação pode gerar um custo adicional de até R$ 10 mil, se comparada a fluxos organizados com o apoio da tecnologia.
Além de elevar gastos operacionais, processos ainda realizados de forma manual ou desorganizada, comprometem a produtividade e dificultam a tomada de decisões baseada em dados. Esse impacto é ainda maior quando se considera o tempo de trabalho desperdiçado em atividades repetitivas, como triagem, análise e busca de documentos.
“Setores como o financeiro, imobiliário e de energia lidam com grandes volumes de documentos que exigem controle rigoroso para evitar retrabalho e falhas operacionais.”, afirma Rafael Galante, Co-CEO da CBRdoc.
No setor financeiro, especialmente nas áreas de crédito e recuperação de crédito, a análise de risco depende da avaliação de milhares de informações. Allan Jorge, também Co-CEO da CBRdoc, aponta para a alta burocracia envolvida nesses processos pelos meios tradicionais. "Imagine banco especializado em concessão de crédito, que precisa avaliar rapidamente a situação de cada cliente. Sem uma estrutura adequada, esse processo se torna lento, caro e sujeito a erros", explica. A gestão documental otimiza essa análise, permitindo decisões mais assertivas e reduzindo os riscos de inadimplência.
Para o agronegócio, a documentação relacionada a operações de compra e venda, financiamento e compliance regulatório também representa um ponto crítico. Falhas nesse processo podem gerar atrasos na entrega de insumos, entraves logísticos e prejuízos financeiros.
Além de centralizar os documentos, a gestão automatizada permite extrair dados e transformá-los em informações estruturadas. Isso facilita análises internas, auditorias e a tomada de decisões. “Uma boa decisão é precedida de uma boa informação”, resume Jorge.
A discussão sobre eficiência operacional e redução de custos tende a se intensificar nos próximos meses. Segundo Rafael Galante, é cada vez mais evidente que a gestão documental deixou de ser uma atividade burocrática para se tornar estratégica: “É uma das frentes mais diretas para reduzir desperdícios operacionais e melhorar a produtividade.”