Pesquisa aponta que empresas de bioenergia e de produção de multicultivos usam melhor a tecnologia no agronegócio

A TOTVS, empresa de tecnologia do Brasil, em parceria com a H2R Insights & Trends, realizou uma pesquisa com 350 proprietários e profissionais, em sua maioria da alta gestão, de empresas do agronegócio com faturamento acima de R$ 20 milhões, no período de agosto a dezembro de 2023, para avaliar a internalização e a performance no uso de sistemas integrados de gestão e tecnologias específicas para o setor.

Empresas de bioenergia e produção de multicultivos lideraram o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) do Agro. O subsegmento de bioenergia obteve média 0,67 e o de produção de multicultura 0,64 – em uma escala de 0 a 1 –, ficando consideravelmente acima da média geral do agronegócio, que foi de 0,58. Esse bom desempenho é influenciado pela adoção eficiente do ERP, que está em linha com a adoção do mercado em geral, mas principalmente pelo bom uso de soluções complementares.

“Composto majoritariamente por empresas de grande porte e com administração mista (familiar e executiva), o mercado de bioenergia requer processos muito técnicos e rigorosos, fazendo com que o monitoramento eficiente dessa produção seja essencial, por isso o papel relevante do investimento em tecnologia”, explica Fabrício Orrigo, diretor de produtos para Agro da TOTVS.

Já o subsegmento de produção de multicultura, que se caracteriza pela alternância de culturas, propiciando benefícios como a produção diversificada e a conservação do solo, é composto principalmente por companhias de médio e grande porte, com predominância de administração familiar. Seu destaque no IPT do Agro foi obtido por adotar soluções complementares à gestão.

“O investimento tecnológico no setor do agronegócio é peça-chave para impulsionar a produtividade e a sustentabilidade desse importante motor da economia brasileira. As empresas que priorizam a inovação, como evidenciado pelo estudo, estão à frente, não apenas otimizando as operações agrícolas, mas também preparando o terreno para enfrentar desafios futuros, contribuindo para uma agricultura mais eficiente e resiliente”, complementa o executivo da TOTVS.

Em relação ao Índice de Prontidão Futura (IPF), que mostra quais são os direcionamentos e prioridades de investimentos tecnológicos futuros, estes dois subsegmentos também obtiveram desempenho acima da média do setor Agro (0,51), com bioenergia registrando 0,64 pontos e produção de multiculturas 0,60.