Mercado de agricultura digital deve crescer 15,9% ao ano até 2026, aponta pesquisa
Postado por Redação em 17/07/2024 em NotíciasNo Brasil, a utilização de novas tecnologias tem avançado conforme a demanda por maior produtividade
Marcelo Leonessa, CEO da Effatha Technology
O mercado de agricultura digital deve crescer 15,9% ao ano até 2026, aponta a pesquisa elaborada pela 360 Research & Reports.
Segundo o levantamento, cerca de 84% dos produtores rurais brasileiros afirmam usar pelo menos uma ferramenta digital como apoio à produção agrícola.
Ao adotar novas tecnologias, os agricultores podem enfrentar os desafios modernos, como a crescente demanda por alimentos, a escassez de recursos e as mudanças climáticas, de maneira mais eficaz. À medida que a tecnologia continua a evoluir, o futuro do agro parece cada vez mais promissor, com potencial para transformar não apenas a produção agrícola, mas também a qualidade de vida e a segurança alimentar global.
A Effatha Technology, empresa brasileira de tecnologia via satélite para o agro, é um exemplo de ferramenta digital para o campo. A companhia desenvolveu uma solução capaz de aumentar a produtividade das lavouras, sem que seja preciso investir em mais insumos, novas áreas ou maquinários. "Empresas de monitoramento via satélite utilizam essa tecnologia de forma passiva, enquanto a Effatha utiliza a tecnologia de satélites de forma ativa, uma vez que emite sequências de baixa frequência para biodisponibilizar nutrientes essenciais à planta de forma mais eficaz", explica Marcelo Leonessa, CEO da Effatha.
Pedro Luiz Marzura, produtor de soja e milho do estado do Paraná, implementou esse recurso em suas plantações e relata que a produtividade nos 30 hectares em que ela foi aplicada foi 30% maior em comparação com as demais áreas. O agricultor conta que colheu 134,7 sacas de milho por hectare na área em que houve rearranjo de átomos.
Segundo Leonessa, o fator fundamental para adoção de novas tecnologias é trazer alternativas que promovem a sustentabilidade e também proporcionem retorno financeiro aos produtores. “Nossa tecnologia é limpa, ambientalmente amigável e não impacta o bioma do solo, tornando as lavouras mais saudáveis, consequentemente mais resistentes ao ataque de pragas, resultando em safras mais produtivas sem a necessidade de qualquer alteração no manejo da lavoura ou trabalho adicional por parte do produtor”, conta Leonessa.