Companhias buscam soluções que facilitem a gestão e melhorem processos e eficiência na cadeia da pecuária de corte e leite

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A Casale, companhia brasileira de fabricação de equipamentos para pecuária, e a aceleradora IAM, anunciam nova fase do CasaleTech, programa de startups voltado para o ecossistema de tecnologia e inovação na agropecuária. O Grupo Casale está negociando investimentos em startups e pretende, com a nova rodada do programa, encontrar outras empresas para realizar aportes.

“O programa é parte de uma estratégia mais ampla de Inovação Aberta, onde buscamos externamente complementar as habilidades e tecnologias para acelerar o desenvolvimento de novas soluções e aprimoramento das atuais, além de melhorar os próprios processos internos da Casale. Startups são mais ágeis do que negócios tradicionais, o que permite prototipagem, validação e aprendizagem rápidas”, explica Mario Casale, conselheiro e responsável pelo CasaleTech.

Durante 17 semanas, o grupo de startups selecionadas terão acesso a mentorias, conversas semanais com outros founders do CasaleTech ou de programas de outras empresas parceiras da IAM, além de treinamentos de diversos temas imprescindíveis para o desenvolvimento dos seus negócios. Dentre os temas abordados estão marketing e vendas, gestão ágil, provas de conceito (PoCs), uso de inteligência artificial e pitch para investidores.

Entre os requisitos para o processo seletivo, as startups precisam ter ao menos um protótipo inicial ou um Produto Mínimo Viável (MVP). Ter CNPJ e faturamento é desejável, mas não obrigatório. O programa é gratuito e equity free, com todos os valores da operação cobertos pela Casale. As inscrições estão abertas e irão até 15 de julho. O programa começa no dia 4 de agosto.

“Estamos em busca de soluções que melhorem processos, facilitem a gestão e melhorem a eficiência em toda a cadeia da pecuária de corte e leite, incluindo a integração lavoura-pecuária. Conectividade no campo, automação, inteligência artificial, rastreabilidade e bem-estar animal são temas fundamentais para garantir a produtividade, sustentabilidade e a lucratividade no campo. Não há restrições a uma tecnologia específica, desde que resolva um problema real”, afirma o executivo.

Ao longo do período, a companhia irá aprofundar o relacionamento com as empresas e avaliar as diferentes soluções e seus founders, o que pode resultar em um investimento futuro.

Thiago Christof, diretor executivo da IAM, fala sobre a relevência do projeto. “O setor agropecuário no Brasil é um dos mais importantes da economia e necessita de novos avanços. Os principais desafios estão na conectividade no campo, aplicações mais tecnológicas, rastreabilidade e sustentabilidade. Estamos ansiosos para encontrar startups com propostas para aprimorar todas essas frentes”.