Adoção da tecnologia no campo auxilia no aumento da produtividade e otimização de recursos

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Com o início do plantio da safra de soja 2025/2026, previsto para setembro, a execução do planejamento estratégico torna-se determinante para garantir a produtividade e a sustentabilidade das operações. A agricultura digital se posiciona como uma aliada poderosa para o produtor na tomada de decisões, com soluções atuando como um diferencial competitivo para melhorar o uso dos recursos e integrar todas as etapas da produção de forma mais ágil e baseada em dados.

Ferramentas digitais podem suportar, por exemplo, a gestão nutricional das lavouras, permitindo otimização de até 40% na amostragem e análise de solo e aumento de até 3% na produtividade de soja. Esse ganho de eficiência é especialmente relevante diante do cenário projetado para o setor: segundo a Datagro, o Brasil deve expandir sua área de cultivo de soja pelo 19º ano consecutivo, com previsão de 49,1 milhões de hectares a serem semeados — um incremento de 2% em relação aos 48,1 milhões da safra 2024/2025 —, reforçando as perspectivas positivas para o país.

"A digitalização está transformando a forma como planejamos e executamos a safra. Ao integrar dados, tecnologia e gestão, conseguimos oferecer ao produtor uma jornada completa, otimizando tempo, recursos e aumentando a produtividade", destaca Guilherme Dressano, gerente de Agronomia do xarvio® Digital Farming Solutions Brasil.

O planejamento da safra é um dos momentos mais estratégicos para o produtor rural, e a digitalização tem se mostrado uma grande aliada para aumentar a eficiência e reduzir riscos no campo. Especialistas do xarvio® Digital Farming Solutions, marca global de agricultura digital da BASF, destacam as principais etapas desse processo e como a tecnologia pode apoiar a tomada de decisão.

Escolha das sementes

No planejamento da safra, a escolha da semente é muito importante. Cada variedade oferece tecnologias que auxiliam o produtor a enfrentar estresses climáticos, pragas e doenças, otimizando o manejo. A cultivar ideal deve considerar as particularidades regionais para maximizar o desenvolvimento e o potencial produtivo da soja.

Monitoramento climático

Ao analisar as previsões climáticas, o produtor pode tomar decisões de manejo mais assertivas, como adiantar ou atrasar o plantio, ou mesmo alterar a variedade de soja por talhão. Mesmo fatores complexos como o clima, se o produtor fizer um bom uso da tecnologia associada às demais decisões da lavoura, o gerenciamento de riscos é otimizado.

Plantio

A adoção de taxa variável na semeadura por zonas de manejo possibilita um aumento de produtividade na ordem de 2% a 3%, a depender da cultura, cultivar e talhão em que será usada. O xarvio® FIELD MANAGER ainda traz a vantagem de associar a análise de imagens de satélite e o histórico de acúmulo de biomassa da propriedade, identificando zonas com maior ou menor potencial produtivo dentro do mesmo talhão.

Monitoramento da lavoura

Durante o ciclo da cultura, ferramentas como o xarvio® FIELD MANAGER, permitem ao produtor identificar áreas que demandam atenção ou apresentam anomalias, através dos mapas de biomassa feitos a partir de imagens de satélite. Na gestão nutricional do talhão, a tecnologia de histórico de potencial produtivo possibilita uma redução de até 40% no processo de amostragem de solo, usando mapas de zonas de talhão para orientar a coleta. E a taxa variável na aplicação de micro e macronutrientes resulta em um aumento na produtividade da soja. 

Manejo fitossanitário

O mapeamento digital de plantas daninhas, realizado por drones, identifica manchas de infestação nos talhões. Dependendo da tecnologia que o produtor tem disponível no pulverizador de sua propriedade, o mapeamento permite que seja feita uma aplicação localizada somente onde estão as manchas de infestação, o que gera otimização no uso de herbicidas e no tempo de aplicação.

Para contribuir com o desafio de aumento da produção de alimentos com cada vez mais eficiência e sustentabilidade, a BASF Soluções para Agricultura investe mais de 915 milhões de euros por ano no mundo em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.