Empresas apostam em digitalização e inteligência de dados para tornar o transporte agrícola mais ágil, previsível e sustentável

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Segundo o Governo Federal, as previsões para 2025 são de uma supersafra de grãos, estimada em cerca de 325 milhões de toneladas, um crescimento de 9,4% em relação à temporada anterior. Embora pareça promissor, o déficit de capacidade estática de armazenagem é de 112 milhões de toneladas, o que pressiona ainda mais o setor logístico.Nesse contexto, a digitalização tem sido apontada como um dos caminhos para minimizar gargalos e reduzir custos no setor.

Empresas especializadas em logística no agronegócio têm investido em tecnologias para dar mais previsibilidade às operações, melhorar a gestão de frotas e otimizar o fluxo de cargas. Plataformas digitais como a da transportadora digital Motz permitem um monitoramento em tempo real do transporte, facilitando a tomada de decisão para evitar atrasos e minimizar riscos.

Além disso, a empresa oferece a digitalização de processos, que automatiza a emissão e controle de documentos, reduzindo burocracias e melhorando a eficiência operacional. Outro ponto é a integração com sistemas logísticos, permitindo a sincronização de informações sobre filas em portos e horários de carregamento e descarga.

A companhia possui presença operacional em todo o Brasil, com mais de 140 pontos de carga e quase 400 profissionais espalhados pelo país, garantindo um acompanhamento próximo de todo o processo de transporte, desde o carregamento até a entrega.

“Na Motz, temos entrado com força no agronegócio, sendo um dos nossos principais ramos de atuação. Vemos o setor como um grande influenciador para o desenvolvimento socioeconômico do país, e a logística, junto a ele, traz mais produtividade, competitividade e sustentabilidade para as empresas. Para garantir mais sucesso da área, é preciso investir na capacitação das equipes, no uso de tecnologias e no investimento em inteligências artificial”, pontua André Pimenta, CEO da Motz.

Já a nstech oferece ferramentas voltadas para gestão de riscos, monitoramento de cargas, roteirização e controle de pátios e fretes. Uma das soluções em destaque é o TMS (Transportation Management System), que permite desde o recebimento do pedido até a entrega da carga, auxiliando na montagem de carga, precificação, oferta de fretes e gestão de documentos.

“É impossível falar sobre crescimento no agro sem abordar ganho de competitividade e produtividade logística, que é um ponto determinante no setor, muito afetado pela falta de infraestrutura adequada ou capacidade de estoque adequado”, afirma Thiago Cardoso, Diretor de Agronegócio da nstech

Segundo a companhia, com o uso da ferramenta, um dos clientes do segmento obteve aumento de 40% na eficiência no transporte. Economia de R$ 1 milhão por ano com a automatização da emissão de documentos, ganho de R$ 1,5 milhão por ano com melhoria de roteirização, maior visibilidade da operação com localização do caminhão em tempo geral e ganho de 5% em eficiência na coleta e transporte de suínos graças à modernização da roteirização e desenho da nova malha também estão entre os resultados obtidos. 

 Com a previsão de uma safra recorde e um sistema logístico sobrecarregado, o uso dessas tecnologias pode ser um fator decisivo para garantir o escoamento da produção com menor custo e maior eficiência.