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Executivos da SAP falam sobre implementação de práticas sustentáveis no Brasil e LATAM

Postado por Redação em 05/09/2024 em Destaque

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Tecnologias da companhia impulsionam práticas sustentáveis no agronegócio

Agronegócio adota tecnologias para cumprir agenda ESG

Cristina Palmaka, Presidente SAP LATAM & Caribe, durante o SAP NOW BRASIL

A sustentabilidade foi uma das temáticas abordas durante o SAP NOW BRASIL 2024, evento realizado pela gigante global de software empresarial SAP, nos dias 3 e 4 de setembro, em São Paulo. O assunto está no centro das discussões entre empresas de todos os setores —  com destaque para o agronegócio — e representa uma tendência mundial. 

"As conversas [sobre sustentabilidade] estão na mesa, materializando-se de uma forma muito correta, com grande preocupação de como incorporar isso dentro KPIs... Alguns países estão avançando muito nos temas de controles com sustentabilidade. O Chile é um, a Colômbia é outro", conta Cristina Palmaka, Presidente SAP LATAN e Caribe.

No contexto do agronegócio, a executiva destacou a indústria de salmão no Chile, que tem discutido bastante questões de sustentabilidade. O país, que é o segundo maior produtor mundial de salmão, com uma produção anual de 800 mil toneladas — o equivalente a um terço da produção global — tem buscado integrar práticas mais sustentáveis ao seu processo produtivo. As exportações chilenas de salmão e trutas para o Brasil atingiram US$ 622 milhões entre janeiro e setembro de 2023, um aumento de 0,9% em relação ao mesmo período de 2022, segundo dados do ProChile, reforçando a importância da sustentabilidade para manter o crescimento do setor.

Estive no Chile na semana passada e é bem bacana fazer uma reflexão das minhas conversas de 4 anos atrás e das minhas conversas de agora, elas estão bem diferentes. Hoje, os CEOs estão preocupados e já enxergam os resultados de ações concretas que estamos implementando. Isso está no topo da agenda, vou dizer de todos, mas de grande parte dos líderes. conta a executiva.

Em relação à Colômbia, a CEO destacou que às regulamentações e leis que impactam as práticas de sustentabilidade e ESG no país estão acelerando o processo de adequação das empresas.

Pedro Pereira, Diretor de Sustentabilidade da SAP LATAN e Caribe complementou que a Colômbia tem seguido o exemplo da União Europeia ao adotar políticas de sustentabilidade, como a taxonomia verde, que classifica atividades econômicas sustentáveis com base em critérios ambientais. Além de regulamentações focadas na gestão de resíduos plásticos, incluindo a criação de uma taxa sobre o plástico e a adoção de uma política de responsabilidade estendida dos produtores, que obriga as empresas a cuidarem do ciclo de vida completo de seus produtos. 

Sobre o Brasil, Pereira comenta que há uma grande preocupação das empresas do agronegócio com questões sustentáveis. “A gente já tinha um movimento nos nossos clientes no agro de olhar para a sustentabilidade, porque são nativos, o agro é praticamente uma indústria nativa de sustentabilidade e atualmente a regulamentação faz com que eles busquem cada vez mais estarem preparados", conta.

Um ponto bastante debatido atualmente no país e no mundo é em relação a descarbonização. A SAP possui tecnologias que ajudam empresas a realizar o cálculo da pegada de carbono e reduzir as emissões, como explica o executivo. “As ferramentas da SAP têm a missão de fornecer essas informações e cálculos de forma nativa, facilitando sua integração com outros processos. A sustentabilidade não se resume a criar relatórios, mas sim a efetivamente reduzir as emissões e as desigualdades".

O executivo explica que com a tecnologia, o cálculo das emissões de carbono das empresas é facilitado pela integração com sistemas ERP, que armazenam as informações necessárias para essa análise. O processo exige dados, como informações sobre as matérias-primas utilizadas, os métodos de transporte, o consumo de energia na fábrica e a gestão das transações. Atualmente, esses dados estão centralizados no ERP, permitindo uma avaliação precisa das emissões com base nas informações já disponíveis no sistema. 

“No passado, o que chamo de sustentabilidade 1.0 envolvia o cálculo feito por consultorias externas, que baixavam as informações do ERP, trabalhavam com elas, muitas vezes em Excel, e retornavam à empresa com um certificado de emissões de carbono. Esse método, que pode ser descrito como uma "caixa preta", funcionou por um tempo, mas atualmente apresenta riscos significativos. A regulamentação atual exige rastreabilidade e auditabilidade das informações sobre emissões. Se a fonte do relatório não estiver conectada ao inventário de carbono, há uma grande chance de se perder esse vínculo", explica.

A solução SAP Sustainability Control Tower é um exemplo de ferramenta que permite a geração automática de relatórios ESG, baseados em informações de processos e finanças. De acordo com o executivo, a solução facilita a preparação de relatórios, atendendo à crescente demanda por informações ESG. "Antes, era necessário preparar um relatório anual, agora, é possível gerar relatórios em tempo real para reuniões. Isso não só melhora o acesso a financiamentos e a reputação da empresa, mas também ajuda a evitar riscos", compartilha o Diretor. 

Inteligência Artificial Generativa em Sustentabilidade 

A companhia também tem integrado inteligência artificial generativa em suas soluções, inclusive para aprimorar as análises e relatórios relacionados à sustentabilidade. Segundo o executivo da empresa, a IA quando aplicada aos sistemas de cálculo de carbono, recomenda os fatores a serem utilizados e avalia a validade dessas recomendações, classificando-as em alta, média ou baixa. "Isso não substitui os especialistas, mas melhora a análise com um nível de detalhe crescente", finaliza.

 

Postado por Redação em 05/09/2024 em Destaque

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