Objetivo é convidar agentes do setor produtivo a desenvolverem soluções tecnológicas em parceria com a Embrapa 

Prédio Sede da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Foto: Marcela Nascimento

A Embrapa Mandioca e Fruticultura está lançando o edital para o Programa de Inovação Aberta em Fruticultura – InovaFrut. O objetivo é convidar empresas, cooperativas, associações e demais agentes do setor produtivo a desenvolverem soluções tecnológicas em parceria com a Embrapa por meio dos mecanismos de inovação aberta previstos no Marco Regulatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

O Programa foi apresentado durante a 72ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial de Fruticultura no dia 8 de agosto e as inscrições vão até 13 de setembro. 

Considera-se “inovação aberta” a introdução de novidade ou aperfeiçoamento, no ambiente produtivo e/ou social, de criações obtidas, geradas e/ou desenvolvidas em parceria com outras instituições, a fim de melhorar o desenvolvimento de produtos e processos, prover melhores serviços para a sociedade, aumentar a eficiência e o valor agregado.

O edital InovaFrut não visa selecionar projetos prontos, mas sim propostas de atuação conjunta para cocriação, que viabilizem ações planejadas desde o momento da concepção da ideia até o atingimento do resultado pretendido, ou de codesenvolvimento, que viabilizem a evolução da maturidade tecnológica de um produto ou processo já existente.

As propostas devem ser submetidas em dois assuntos principais: dez temas abertos em fruticultura (mais especificamente abacaxi, banana, citros, mamão e maracujá) e Codesenvolvimento de ativos da Embrapa selecionados quanto a potencial de alcance, relevância e impacto.

Durante a reunião, o pesquisador Francisco Laranjeira, chefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura destacou, entre eles, o processo de produção de tubetes formulados e biodegradáveis para produção de mudas, o software para recomendação de calagem e adubação Adubatec e a plataforma digital Agropragas. “O Agropragas Maracujá, por exemplo, é um sucesso, mas precisamos impulsioná-la para outras culturas. Além disso, todas as tecnologias foram consideradas dentro do contexto de “saúde única”, que reconhece a conexão entre os frutos, as pessoas e os animais, ou seja, saúde humana, animal, vegetal e ambiental”, explicou.