Cultivo de amendoim ganha eficiência com solução para controle de pragas
Postado por Redação em 11/10/2024 em NotíciasDiante do potencial da cultura no país, AgTech Sima amplia atuação com ferramentas para controle de pragas e doenças
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A AgTech Sima, especializada em monitoramento agrícola, está expandindo sua atuação no cultivo de amendoim no Brasil, oferecendo ferramentas que ajudam os produtores a controlar pragas e doenças com maior precisão. Essa solução ganha espaço no campo por ser uma ferramenta simples, completa e inteligente que possibilita realizar o controle e monitoramento da lavoura de forma georreferenciada, desde o plantio até a colheita.
Segundo Felipe de Carvalho, coordenador da empresa no Brasil, as tecnologias da agtech permitem aumentar a área plantada e a produtividade, com foco na identificação precoce de doenças como a Mancha preta, que pode causar perdas superiores a 50% na produtividade e está presente nas principais regiões produtoras do país.
Causada pelo fungo Cercosporidium personatum, os sintomas da mancha preta são representados por lesões pretas circulares, as quais se tornam visíveis aproximadamente após 40 a 45 dias da emergência inicial das plantas. Epidemias dela são favorecidas por períodos prolongados de molhamento foliar (igual ou superior a 10h) e temperaturas entre 20ºC e 26°C.
O patógeno responsável pela ocorrência dessa praga sobrevive em restos culturais e se dispersa através do vento, porém a dispersão desse fungo é mais rápida, fato esse que torna essa doença mais agressiva quando comparada com a mancha marrom. “No Estado de São Paulo, por exemplo, a mancha preta tem se mostrado predominante e a mais severa entre as doenças foliares do amendoim, por isso, o monitoramento se torna fundamental” diz Carvalho.
A ferramenta da Sima conta também com algumas funções inteligentes. Uma delas é que sua tecnologia permite por meio de uma simples fotografia, identificar o percentual do grau de severidade de doenças. “Desta forma, o produtor pode agir rapidamente evitando prejuízos maiores. Além disso, com poucos cliques é possível fazer o registro de um grande volume de informação com qualidade, reduzindo as necessidades de visitas ao campo”, reforçou o profissional.
Apesar de ocupar o 12º lugar na produção mundial da cultura, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil mantém o primeiro lugar nas exportações de óleo, com 86 mil toneladas. A safra atual, está estimada em 248,2 mil hectares, sendo a segunda maior área desde do início da série histórica levantada pela Conab e a produção nacional deve totalizar 758 mil toneladas. São Paulo é o principal produtor com participação de 80% no total, seguido por Mato Grosso do Sul, com 11%. Entretanto, o cultivo avança em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Paraná.
“Essa é uma cultura com grande potencial e vamos avançar o nosso Market share de 15% nesse mercado nos próximos meses. Já atendemos grandes grupos no Brasil e a estratégia é ampliar ainda mais”, finaliza o coordenador.