Rodada foi liderada pela Creation Investments e pelo Syngenta Group Ventures

Os fundadores Carlos Fagundes (CSO), Valéria Bonadio (CCO), Andre Glezer (CEO), Alan Glezer (CFO) e Leopoldo Vettor (CTO) 

A Agrolend, banco digital do agronegócio, anunciou uma nova rodada de captação de equity de R$ 300 milhões, liderada pelo fundo de private equity Creation Investments, sediado em Chicago e líder global em investimentos em mercados emergentes com foco em instituições financeiras, e pela Syngenta Group Ventures, o braço de corporate venture capital de uma das maiores empresas de tecnologia para o agronegócio mundial.

A rodada trouxe, ainda, novos investidores para a empresa, como o Vivo Ventures, corporate venture capital da Vivo, e a L4, braço independente de venture capital da B3. O banco do agronegócio japonês Norinchukin Bank (Nochu Bank), com cerca de USD 1 trilhão de ativos, também se juntou à rodada e abre as portas da empresa para acessar o mercado de capitais do Japão. Adicionalmente, os atuais investidores institucionais acompanharam a rodada, como a Valor Capital, Lightrock, Yara Growth Ventures, Provence Capital, SP Ventures, Barn Invest, entre outros. 

“O anúncio deste robusto Series C, a maior captação de 2024 e uma das maiores da história do agro  brasileiro, demonstra a confiança do mercado no nosso modelo de negócio e nos prepara para o  próximo estágio de crescimento, onde atenderemos grandes players do setor, nacionais e  multinacionais”, afirma André Glezer, CEO e co-fundador da Agrolend. “Estamos entusiasmados  para ampliar nossa capacidade de financiamento do produtor rural justamente nesse momento  particularmente desafiador de crédito no setor”, completa. 

Phillip Trauer, managing director do Vivo Ventures e da Wayra Brasil, explica que a decisão de investir na Agrolend deve-se ao potencial de acelerar a oferta de soluções da Vivo para o agro. A empresa já  tem forte atuação nesse mercado, com um portfólio que vai de conectividade a soluções tecnológicas  para a gestão de propriedades rurais. O investimento abre novas possibilidades de atuação, como  oferecer a pequenos e médios agricultores soluções de conectividade. “A Agrolend tem o potencial de  fomentar a oferta de soluções da Vivo para o campo, contribuindo diretamente para o aumento da  produtividade do agronegócio brasileiro”, afirma Phillip. 

Com a nova rodada de equity, o banco soma quase US$100 milhões captados em três anos e amplia sua base de capital para mais de R$500 milhões. A robustez do seu balanço permitirá à companhia ampliar a oferta de crédito para as indústrias, revendas e cooperativas parceiras sem aumento do índice de alavancagem, em linha com o seu histórico de crescimento com baixo risco. “A alavancagem  será mantida num patamar confortável, conservando um nível de basileia superior a 20%”, explicou Alan Glezer, CFO e co-fundador da Agrolend.  

Segundo ele, o objetivo é expandir a carteira de crédito para R$ 3 bilhões, servindo aproximadamente 10 mil produtores rurais de pequeno e médio porte em todo Brasil.