Fintech agrícola disponibiliza créditos para produtores, com foco em cafeicultores
Postado por Redação em 05/06/2024 em DestaqueEmpresa se tornou pioneira ao levar o café à Bolsa de Valores (B3) por meio da listagem do Fiagro FIDC
Luiz Octávio, CEO da Bigtrade
A fintech mineira Bigtrade tem se destacado no mercado por oferecer soluções de crédito vantajosas e menos burocráticas para os cafeicultores brasileiros. A empresa, em parceria com a Suno Asset, se tornou pioneira ao levar o café à Bolsa de Valores (B3) por meio da listagem do Fiagro FIDC, focado no financiamento direto dos produtores de café.
Até o momento, mais de 25 produtores foram beneficiados, com 20 milhões de reais em crédito já emprestado. A empresa, que possui um fundo estruturado de 50 milhões de reais, planeja quadruplicar esse valor no segundo semestre deste ano.
Luis Felipe Santana, produtor de médio porte da Obba Agronegócio, localizado em Patrocínio-MG, compartilhou sua experiência com a empresa. “A operação que a Bigtrade oferece aos cafeicultores é vantajosa pois facilita o acesso ao crédito e o penhor pode ser feito na safra, e a operação, baseada em fixação, utiliza sacas de café, uma moeda que o produtor conhece melhor. O sistema é menos burocrático para acessar crédito, com maior flexibilidade de negociação no produto usado para pagamento e com taxas atrativas. A resposta é mais ágil e menos burocrática, alcançando uma gama de produtores que antes não eram atendidos", conta.
De acordo com o produtor, o crédito foi utilizado para melhorar o fluxo de caixa da fazenda, além de facilitar a compra dos insumos e sua negociação, por ser pagamento à vista, o que trouxe maior tranquilidade para a operação.
Edenilson Fornaro, produtor da Fazenda Paiolinho, também destaca a praticidade do serviço oferecido pela fintech. Situada na Serra do Salitre, em Minas Gerais, a fazenda de Fornaro é reconhecida mundialmente pela qualidade de seus cafés de altitude. "Acho que fui um dos pioneiros a pegar empréstimo com eles e eu achei muito bom porque é fácil, rápido, sem burocracia, sem frescura. De Belo Horizonte eles já enviaram os documentos via assinatura eletrônica e assinei tudo por aqui mesmo. Pra mim todo o processo foi muito prático.” comenta Fornaro.
Ele ainda comenta sobre como os produtores devem romper essa barreira com o tecnológico, e buscar crédito como as soluções oferecidas por startups e agfintechs: “Não custa nada a experimentar, porque é uma modalidade nova e se você tem café travado no futuro, fica mais rápido ainda a negociação porque você faz uma carta de crédito com eles e eu consegui também pegar um capital de giro, que agora com o começo da safra ajuda, sempre precisa."