"Com a utilização de uma plataforma de Inteligência Artificial, será possível quantificar de forma rápida e precisa a quantidade e a qualidade do carbono estocado no solo. A tecnologia Aglibs permite também mensurar os macro e micronutrientes presentes no solo, além da sua textura e densidade", conta Caetano Grossi, gerente de Sustentabilidade da Uisa. 

O processo utiliza da tecnologia LIBS (Laser Induced Breakdown Spectroscopy) - a mesma técnica utilizada na missão espacial pela Nasa para a caracterização do solo do planeta Marte, uma técnica de análise química e física do solo, que usa um pulso laser de alta energia para criar um micro plasma na superfície da amostra de solo e determinar sua composição química e física. 

 Com esse dados, são realizadas análises das amostras de solo para determinações de carbono, textura (areia, silte e argila), pH, macro e micronutrientes, de forma rápida, econômica e precisa, ainda sem geração de resíduos. 

 Além de medir o carbono e os nutrientes presentes no solo, ainda é possível gerar recomendações agronômicas digitais de corretivos, fertilizantes, plantas de cobertura e manejo do solo.  

"A implantação desse projeto é um desafio que assumimos, principalmente por se tratar da primeira iniciativa voltada para a cultura da cana-de-açúcar. Acreditamos que a Uisa, sempre pioneira na implementação das boas práticas de ESG no setor da bioenergia no Brasil, poderá trazer avanços significativos para serem compartilhados com o setor produtivo nacional, principalmente na produção de cana-de-açúcar e milho", menciona Grossi.  

Grossi falou também sobre como a Uisa pode auxiliar companhias que adquirem créditos de carbono para compensar o impacto ambiental. “Com esta nova tecnologia, a Uisa poderá diminuir sua pegada de carbono – alicerçada pelo seu compromisso público de ser netzero até 2035, e poderá ainda auxiliar outras companhias na busca pela descarbonização, através do mercado voluntário de carbono” finaliza.