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Pesquisa da SAP mostra Brasil na liderança em IA

Postado por Redação em 12/03/2025 em Destaque

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 BRF, uma das maiores empresas de alimentos no mundo, utiliza IA e tecnologias da SAP para auxiliar gestão de talentos

 Rogério Ceccato, diretor de pré-vendas da SAP Brasi

Adriana Aroulho, Presidente da SAP Brasil, ao lado de  Rogério Ceccato, Diretor de pré-vendas da companhia no Brasil

Segundo a pesquisa inédita “Inteligência Artificial no mundo corporativo”, da SAP, o Brasil é o País mais otimista da América Latina com o potencial de uso da Inteligência Artificial no ambiente de trabalho. O levantamento foi realizado com 1200 tomadores de decisão de empresas de micro (15%), pequeno (37%), médio (24%) e grande porte (23%) no Brasil (25%), México (25%), Argentina (17%), Chile (17%) e Colômbia (17%) durante o último trimestre de 2024.

52% das empresas nacionais tem percepção totalmente positiva sobre o recurso e outros 27% a enxergam de forma favorável, mas com alguma ressalva. Na América Latina, 43% dos respondentes estão muito otimistas com a IA e 38% a veem como positiva, mas têm reservas. Apesar da diferença de percepção sobre a tecnologia, a expectativa geral é que ela impacte fortemente todos os segmentos econômicos, tanto no Brasil (62%) quanto na América Latina (63%).

“O ano de 2024 foi marcado pela adoção da IA Generativa pelo ‘hype’, o que não significa que resultados importantes não foram alcançados”, afirma Rogério Ceccato, diretor de pré-vendas da SAP Brasil. “Contudo, 2025 ficará marcado como o momento em que o recurso será efetivamente empregado em prol das corporações, ampliando os ganhos de eficiência tanto em recursos humanos quanto financeiros a partir da maturidade no entendimento do potencial do recurso e uso da inteligência artificial impactando os processos de negócios”, completa.

Adriana Aroulho, Presidente da SAP Brasil, cita a BRF como um exemplo de grande empresa que faz uso intensivo da inteligência artificial da SAP. A empresa de alimentos utiliza toda a suíte de gestão do capital humano da companhia, aplicando IA em diversas etapas, desde o recrutamento e seleção até o acompanhamento da jornada dos colaboradores.

"A BRF utiliza inteligência artificial para automatizar os processos de contratação, leitura de currículos, seleção e abertura de vagas. Com milhares de colaboradores, essa é uma eficiência que não existiria se não contassem com um sistema tão robusto, com muita inteligência artificial embarcada", destaca a Presidente da SAP. "Ao incorporar a inteligência artificial e outras possibilidades de automação, gera-se essa eficiência. E, em grandes escalas, como no caso da BRF, fica muito claro o ganho disso tudo", completa Adriana.

A pesquisa corrobora a avaliação da Presidene quando revela que 44% das empresas no Brasil já enxergam resultados com a adoção da tecnologia e outros 46% acreditam que o impacto será visto em 2025. Os 10% restantes esperam resultados em um período mais longo, de 2 a 4 anos. De modo geral, 62% dos tomadores de decisões pesquisados declaram que planejam incrementar o investimento em adoção de IA com relação ao registrado em 2024.

Os principais motores para adoção da IA são a busca por melhorar a experiência do cliente (64%) e a produtividade da organização (51%). Quando olhamos os benefícios mais detectados pelas empresas, a ordem se inverte. Maior produtividade e eficiência é o resultado que mais se destaca, sendo apontado por 67% dos entrevistados brasileiros. Já a melhora no atendimento ao cliente é apontada por 46% das empresas. O Top 5 de vantagens também traz: menor desgaste dos colaboradores (38%); redução de custos (35%); e, melhor gestão de recursos humanos (34%).

Entre as soluções implementadas, 60% são de IA Generativa e 40% ainda correspondem a Machine Learning. “No momento em que já estamos oferecendo soluções de “AI Agent” (aquela que realiza tarefas complexas com o mínimo de intervenção humana), os números indicam que ainda há um vasto potencial tecnológico a ser explorado pelas organizações”, avalia Ceccato.

Desafios

Apesar dos avanços e potenciais de ganho, ainda há barreiras a serem superadas para adoção a de tecnologias e estratégias de IA. A falta de clareza sobre como integrá-la aos processos de negócios e sistemas de gestão (29%) é a principal delas, seguida de perto pela falta de pessoal qualificado para lidar com a IA (28%). Segundo a pesquisa, quase um quarto das empresas (22%) ainda não considera a incorporação do recurso como uma prioridade de negócio.

Outro dado relevante é a resistência organizacional à adoção da IA. Enquanto o problema é relatado por 11% das microempresas e das grandes corporações, atinge 20% das pequenas e 29% das médias. “Os dados chamam atenção já que, claramente, as empresas que melhor se capacitarem para esta transição são aquelas que liderarão o mercado nos próximos anos”, alerta Ceccato. “O cenário captado na pesquisa indica um fortalecimento das microempresas, possivelmente porque já sejam nativas dessa nova era de IA”, avalia.

62% das empresas estão investindo em capacitação de seus colaboradores para sanar este gargalo e outras 35% pretendem fazê-lo ainda em 2025. Além disso, 54% das corporações estão buscando pessoas que já têm experiência em AI para acelerar processos de inovação e outras 35% apontam que farão isso ainda este ano.

SAP Business Campus 2025

A pesquisa foi divulgada em coletiva exclusiva, na última segunda-feira (11/3), durante a abertura do SAP Business Campus, espaço para imersão em Nuvem e Inteligência Artificial generativa e agêntica, que irá funcionar até 25 de abril, em São Paulo.

"A inteligência artificial entrou com força na nossa estratégia no ano passado. Anunciamos a Joule, nossa assistente, que já está disponível em português para diversas soluções. Agora, expandimos o portfólio e a Joule se tornou a principal interface das aplicações SAP para os usuários", conta a presidente da SAP, destacando a evolução da estratégia da empresa nos últimos anos.

Durante a coletiva, a Presidente relembra como o sistema Rise with SAP evoluiu para o Business AI"Se voltarmos três anos, quando lançamos o Rise with SAP, a companhia deu um passo importante ao adotar a nuvem como direção principal. Criamos um modelo de jornada para que nossos clientes migrassem para a nuvem, consumindo inovação de forma constante e eficiente. Agora, com a adoção massiva da nuvem, nossa meta é intensificar ainda mais a transformação dos negócios de nossos clientes", conta.

A companhia encerrou a primeira metade de 2024 com um crescimento de dois dígitos em suas receitas para a venda de produtos em nuvem no Brasil no Brasil. Avanço que foi impulsionado principalmente pela alta demanda do setor de agronegócio, além de indústrias como varejo, serviços, energia e tecnologia, que migraram para a nuvem em busca de inovação tecnológica.

Agronegócio impulsiona crescimento de dois dígitos da SAP em nuvem no Brasil

"2024 foi realmente um ano histórico do ponto de vista de resultados em nuvem para SAP no Brasil, e temos boas perspectivas para 2025. É importante destacar que nem todos os segmentos terão o mesmo desempenho; alguns estão se recuperando, enquanto outros estão se reinventando. No entanto, a SAP percebe que a tecnologia é uma aliada dos nossos clientes. Por isso, sou uma otimista realista", finaliza Adriana. 

 

Postado por Redação em 12/03/2025 em Destaque

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