Crescimento do uso de drones na agricultura pressiona mercado por mão de obra qualificada
Postado por Redação em 27/11/2025 em NotíciasCom avanço acelerado, pulverizadores aéreos exigem suporte especializado e estrutura de pós-venda para garantir eficiência no campo
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A utilização de drones pulverizadores tem crescido de forma exponencial no agronegócio brasileiro. A promessa de eficiência, economia de insumos e maior segurança para o trabalhador fez da tecnologia uma aposta de pequenos e grandes produtores. No entanto, o avanço acelerado desse mercado traz à tona a necessidade de qualificação técnica, tanto em relação às exigências regulatórias quanto à operação segura e eficaz desses equipamentos.
Segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (SINDAG), o mercado de drones agrícolas no Brasil cresce, em média, 30% ao ano, impulsionado pela busca global por soluções de agricultura de precisão. A projeção é que, até 2030, o setor movimente cerca de US$ 6 bilhões e que o uso desses equipamentos se torne tão comum quanto o de tratores, transformando a rotina do campo.
Apesar do crescimento, especialistas alertam que a profissionalização do setor é fundamental. A legislação brasileira exige que a operação de drones pulverizadores passe por diferentes órgãos: a ANAC, responsável pelo registro da aeronave; o DECEA, que libera o espaço aéreo; o MAPA, que qualifica o operador; o Ibama, que regula o uso de defensivos químicos, e para além disso, pode haver algumas orientações que são regidas pelas legislações de cada estado. Além disso, cursos de capacitação, como o Curso para Aplicação Aeroagrícola Remota, são obrigatórios para que o auxiliar da operação compreenda as variáveis que impactam a pulverização, como a mistura de caldas e condições climáticas.
“O drone agrícola não é apenas um equipamento. Ele faz parte de um sistema que envolve tecnologia de aplicação, segurança ambiental e conhecimento agronômico. Por isso, a qualificação de operadores e o suporte contínuo são peças-chave para o sucesso da tecnologia no campo”, explica Victor Gomes Silva, engenheiro agrônomo da Fotus Agro.
O cenário regulatório e técnico mostra que a operação de drones agrícolas exige uma equipe preparada, composta pelo piloto e pelo aplicador aeroagrícola remoto. Esse modelo, que assegura eficiência e conformidade legal, implica também em custos adicionais de capacitação, fator muitas vezes negligenciado por produtores que buscam apenas a aquisição do equipamento.
Além da capacitação, outro ponto de atenção é o pós-venda. A operação intensiva durante o período de safra exige disponibilidade de peças, assistência técnica rápida e centros de suporte próximos às regiões produtoras. Sem essa infraestrutura, produtores podem enfrentar longos períodos de inatividade em momentos críticos, comprometendo todo o manejo da lavoura.
“A diferença entre adotar a tecnologia e extrair o máximo dela está no suporte. Não basta entregar o drone, é preciso garantir que o produtor tenha acesso a treinamento, peças e assistência ágil. Na Fotus Agro, estruturamos centros de distribuição em todas as regiões do Brasil e mantemos estoque de componentes estratégicos, justamente para reduzir o tempo de resposta no campo”, reforça o engenheiro.
Estudos internacionais indicam que a pulverização de precisão pode reduzir em até 30% o desperdício de insumos, ao mesmo tempo em que diminui o impacto ambiental. Taxas de aplicação com a quantidade menor de água e caudas mais concentradas associado a calibragem de gotas, feita entre 10 e 300 micrômetros, permitem aplicações mais uniformes e econômicas, além de evitar o contato direto de trabalhadores com produtos químicos, devido a aplicação remota.
Essa eficiência, contudo, só se sustenta quando o produtor rural conta com um parceiro que ofereça não apenas a tecnologia, mas também o conhecimento necessário para utilizá-la corretamente. No Brasil, ainda é comum que agricultores adquiram drones sem suporte adequado, o que limita o potencial da ferramenta e, em alguns casos, gera prejuízos.
A Fotus Agro, importadoras de drones de pulverização agrícola no Brasil, aposta justamente nesse modelo integrado de tecnologia e suporte. Além de trazer equipamentos de última geração, a empresa oferece treinamentos, equipe técnica especializada e atendimento pós-venda, o que garante maior segurança para o produtor que investe na tecnificação do campo.
“A agricultura brasileira está diante de uma oportunidade histórica de modernização. Os drones pulverizadores são protagonistas dessa transformação, mas para que ela seja completa é preciso unir tecnologia, qualificação e suporte. Só assim conseguiremos entregar ao agricultor o que realmente importa: mais produtividade, menos desperdício e sustentabilidade”, conclui.









