COP- 30: IA, transição energética e ação climática em convergência
Postado por Felipe Salgado, sócio-diretor de mudanças climáticas da KPMG em 03/11/2025 em ArtigosAutor aborda como a integração entre IA e transição energética pode impulsionar o protagonismo do Brasil em inovação climática limpa
Felipe Salgado, sócio-diretor de mudanças climáticas da KPMG
A convergência entre inteligência artificial (IA), transição energética e ação climática está moldando uma nova fronteira de inovação e responsabilidade global. Com o crescimento acelerado da IA e seu elevado consumo de energia, surge o desafio urgente de alinhar avanços tecnológicos com uma economia de baixo carbono. No contexto da COP-30, essa integração pode posicionar o Brasil como referência mundial em inovação climática limpa.
O país, que conta com uma matriz elétrica majoritariamente renovável, tem uma vantagem estratégica para liderar o desenvolvimento de soluções de IA verde — especialmente em setores como agricultura, mineração e infraestrutura. Trata-se de implementar uma agenda de mitigação impulsionada por tecnologias de baixo carbono e que promova a descarbonização da economia de forma acelerada.
Na prática, os sistemas que sustentam a IA verde demandam energia, e no Brasil essa eletricidade provém, em grande parte, de fontes limpas como hidrelétrica, eólica e solar. Esse ciclo virtuoso é essencial: as ferramentas de IA podem acelerar iniciativas de baixo carbono, otimizando o uso de recursos, reduzindo o consumo energético e minimizando impactos ambientais.
Além disso, essas tecnologias têm o potencial de apoiar diversos setores da economia na realização de projetos transformacionais, com maior eficiência operacional e em menos tempo. Isso contribui diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Com essa vantagem competitiva, o Brasil já desponta como protagonista na construção de um futuro mais tecnológico, inteligente e sustentável.
        
                    
                    
                    






