Empresa aposta em IA generativa para se tornar o "Google" de informações da agricultura
Postado por Redação em 18/11/2024 em NotíciasO DATA OCEAN da companhia armazena mais de 3,5 bilhões de informações e processa 2.4 mil dados por minuto
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A empresa Smartbreeder aposta na Inteligência Artificial Generativa para revolucionar a agricultura brasileira e se tornar o "Google" de informações do setor. Com o Data Ocean, banco mundial de dados agrícola, a empresa coleta e analisa bilhões de dados provenientes de mais de 25 mil fazendas e 600 mil talhões, gerando respostas rápidas para otimizar o manejo agrícola e impulsionar a produtividade e sustentabilidade.
Segundo Éder Giglioti, CEO da empresa, o Data Ocean, além de gerar 2,4 mil dados por minuto, totalizando 3,5 bilhões de dados, é capaz de elaborar respostas para perguntas generalistas ou assertivas, diariamente, com o objetivo de identificar as melhores práticas de manejo para maximizar produtividade, qualidade e sustentabilidade em cada talhão por meio da Inteligência Artificial Generativa nos moldes assemelhado ao Chat GPT.
"Desenvolvemos o Data Ocean em 2009, que é atualizado todas as noites, com o objetivo de apoiar a inovação na agricultura, com foco na precisão e performance. E o resultado é uma democratização de informações, obedecendo a anonimização e o arcabouço legal", completa Giglioti.
O banco de dados possui características ambientais, como tecnologias, insumos, defensivos e operações agrícolas utilizadas a cada dia, nas mais diferentes condições de milhões de hectares. Também é possível identificar quais práticas agrícolas devem ser adotadas para se ter o maior lucro na sua lavoura, como, por exemplo, o melhor fungicida, a melhor cultivar, o melhor inseticida e outros.
Com esse banco em mãos e de olho no crescente mercado no Brasil, a empresa criou a REDI@AGRO, a maior Rede de Experimentação Digital e Inteligência Artificial para Avaliação das Melhores Práticas de Manejo de Culturas no mundo. No universo da cana-de-açúcar, por exemplo, são mais de 100 usinas mapeadas, distribuídas em seis estados do centro-sul, englobando mais de 3 milhões de hectares e 443 fornecedores.
A lógica da rede é lidar com o plantio, preparo de solo, meio ambiente e colheita. São mais de 70 componentes de produção e o seu atual status, que impactam na complexa interação planta, solo, meio ambiente, clima e manejo. "Essa combinação é capaz de determinar o potencial produtivo e a resposta a fatores bióticos e abióticos de cada talhão", explica Giglioti.
Em outras palavras, a Rede de Experimentação Digital incorpora técnicas avançadas, como Ecoinformática, Bioestatística, Desenho Experimental, Big Data Mining e Inteligência Artificial Generativa, aprofundando o entendimento do agroecossistema e as melhores práticas de manejo agrícolas.