Baldan realiza sua primeira transação em criptomoedas com venda de máquina agrícola
Postado por Redação em 24/11/2025 em NotíciasEmpresa estima movimentar até R$1 milhão por mês em transações com criptoativos e amplia conexão com o mercado internacional
A Baldan, companhia de máquinas e implementos agrícolas, acaba de realizar sua primeira venda utilizando criptomoedas como meio de pagamento, um marco para a empresa e para o avanço da digitalização no agronegócio. A companhia estima potencial para movimentar até R$1 milhão por mês em transações com criptoativos, ampliando as oportunidades de negócios com parceiros internacionais e reforçando sua vocação para a inovação no campo.
A operação foi conduzida em parceria com a Foxbit, uma das maiores plataformas de ativos digitais do país, e envolveu um revendedor da Baldan no Mercosul. De acordo com a Foxbit, a transação foi estruturada dentro da infraestrutura padrão da exchange, sem necessidade de adaptações técnicas. Após a análise cadastral e definição do limite operacional da Baldan, o valor em cripto foi recebido, convertido em reais e transferido para a conta da empresa, um processo rápido, seguro e totalmente rastreável.
A criptomoeda utilizada na operação foi a USDT (Tether), uma stablecoin lastreada em dólar americano. O uso desse tipo de ativo tem se tornado cada vez mais comum em transações corporativas, especialmente por oferecer estabilidade de valor, liquidação instantânea e menores custos operacionais em comparação aos sistemas financeiros tradicionais.
“Esse é um marco importante para a Baldan, pois reforça nosso compromisso com a inovação e com novas formas de atender nossos parceiros e clientes de maneira mais ágil e eficiente. Com esta modalidade, ampliamos as alternativas de meios de pagamento aos nossos clientes”, destaca Wolney Netto, CFO da Baldan.
Tendência
Segundo a Foxbit, o agronegócio tem se mostrado um dos setores mais promissores na adoção de criptoativos e da tecnologia blockchain. O movimento inclui desde a tokenização de créditos agrícolas até o uso crescente de stablecoins por produtores e empresas para pagamentos internacionais. Entre os exemplos recentes estão a aquisição de 70% da agroindustrial Adecoagro pela Tether e o avanço de projetos voltados à liquidez e eficiência financeira no campo.
“O agronegócio brasileiro tem um papel estratégico na adoção de ativos digitais. É um setor que movimenta grandes volumes, lida com transações internacionais e busca constantemente eficiência. As stablecoins trazem previsibilidade de caixa e segurança para operações desse porte”, afirma Ricardo Dantas, CEO da Foxbit.
Entre os principais benefícios do uso de criptoativos no agro estão a liquidação rápida de transações, redução de custos operacionais e proteção cambial. Por outro lado, os desafios ainda envolvem ajustes internos de governança, padronização contábil e capacitação das equipes financeiras e fiscais. “Por isso, contar com parceiros regulados e com infraestrutura de custódia segura é essencial para garantir a conformidade e a mitigação de riscos”, reforça Dantas.









