SLC Agrícola destaca tecnologias e práticas sustentáveis durante Cotton Trip 2025
Postado por Bianca Carvalho em 16/07/2025 em DestaqueCompanhia eleva produtividade com agricultura digital, conectividade, aplicação localizada e manejo regenerativo
Renan Luiz Rolim, Gerente da Fazenda Pamplona. Foto: Abrapa/Sou de algodão
Na última terça-feira, 15 de julho, a SLC Agrícola recebeu um grupo de jornalistas na Fazenda Pamplona, em Cristalina (GO), para apresentar suas tecnologias avançadas e práticas sustentáveis aplicadas em toda cadeia de produção do algodão. A visita integrou a Cotton Trip 2025, experiência promovida pelo movimento Sou de Algodão — iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) — que explora toda a cadeia produtiva da fibra, do campo ao varejo.
Durante a imersão, os jornalistas conheceram as lavouras de algodão da propriedade para entender mais sobre o processo de cultivo e, em seguida, visitaram a algodoeira da companhia onde acompanharam as etapas de beneficiamento da fibra.
Na safra 2023/2024, o Brasil consolidou-se como o maior exportador mundial de algodão, superando os Estados Unidos pela primeira vez na história. Na mesma linha, em 2024 a companhia atingiu sua marca recorde no algodão faturado, embarcando 364 mil toneladas, 52% acima de 2023.
Renan Luiz Rolim, Gerente da Fazenda Pamplona, conta sobre a representatividade do algodão na receita da companhia. “Embora a soja ocupe 52% da área plantada, ela representa apenas 30% da receita da SLC Agrícola. Em contrapartida, o algodão, com 24% da área, gera 57% da receita, enquanto o milho contribui com 9%. Então o algodão é muito importante para a empresa", compartilha o gerente.
O gerente explica que o algodão exige ciclos longos e manejo técnico mais sofisticado — o que reforça o papel da tecnologia tanto no campo quanto no beneficiamento da fibra. Na propriedade, a tecnologia não está apenas no maquinário — mas em cada decisão agronômica baseada em dados, sensores e monitoramento remoto.
A fazenda, que cultiva cerca de 27 mil hectares, sendo 17% com irrigação por pivô central, opera com internet em 100% da área operacional, o que permite aplicações localizadas de defensivos, fertilizantes e reguladores de crescimento, reduzindo em até 64% o uso de agroquímicos. “A aplicação localizada gera economia real, não só financeira, mas também ambiental: há menos trocas de peças, menos consumo de óleo e combustível, menos horas de operação” , explica Paula Silveira Ferrão, coordenadora ambiental da SLC Agrícola.
Segundo Paula, esse manejo de precisão só é possível graças ao sistema de sensoriamento embarcado em máquinas agrícolas, combinado a tecnologias de monitoramento e diagnósticos de campo.“Para que o manejo localizado funcione, precisamos de conectividade em todas as áreas da lavoura. Por isso, todas as 23 fazendas da SLC Agrícola contam com cobertura de internet em 100% da área operacional. Isso permite que os sistemas de diagnóstico identifiquem, por exemplo, onde há maior incidência de pragas. As máquinas, então, aplicam o defensivo apenas nas áreas indicadas", conta.
Ainda de acordo com a executiva, a empresa também investe em biofertilizantes produzidos internamente, dentro de um modelo de economia circular. A gestão estratégica das operações é apoiada por centros de inteligência agrícola e áreas de pesquisa dentro das próprias fazendas, com testes de manejo e controle sanitário.
ESG como estratégia de negócio
Com presença em oito estados brasileiros, a SLC Agrícola atua com foco em sustentabilidade. A companhia assumiu o compromisso de ser carbono neutro nos escopos 1 e 2 até 2030 e mantém uma política de desmatamento zero desde 2021.
De acordo com coordenadora ambiental, atualmente a empresa preserva quase 112 mil hectares de vegetação nativa, incluindo reservas legais e áreas de proteção permanente. Ela conta também que há iniciativas de preservação ambiental, como a parceria com o IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) para conservar 1.348 hectares de vegetação nativa na Fazenda Perdizes, em Mato Grosso, uma área com forte pressão para o desmatamento.
“O conceito de sustentabilidade vai além do meio ambiente. É também garantir bem-estar aos colaboradores, segurança no trabalho e saúde financeira para manter essas ações”, finaliza Paula.