Em cenário de crédito mais seletivo, produtores precisam ter gestão estruturada e dados organizados para obter financiamento

Marcelo Lagemann, CEO da Connectere

O Plano Safra 2025/26 destina R$ 605 bilhões em crédito rural, com R$ 414,7 bilhões para custeio e comercialização e R$ 101,5 bilhões para investimentos. O BNDES ampliou sua participação, com R$ 70 bilhões para o setor agro, 5% a mais que no ciclo anterior. Em um cenário de crédito mais seletivo, produtores precisam ter gestão estruturada e dados organizados para obter financiamento, impulsionando o uso de ferramentas digitais como o sistema +G3 da Connectere Agrogestão.

O sistema +G3 integra, em um único ambiente, dados como fluxo de caixa, histórico de safras, controle de endividamento, previsão de gastos e receitas, além de relatórios gráficos e indicadores de desempenho. A plataforma também audita registros automaticamente e gera relatórios em linguagem acessível, facilitando o diálogo com contadores, bancos e investidores. “Quem tem gestão profissionalizada consegue melhores condições e mais segurança nos investimentos”, afirma Marcelo Lagemann, CEO da Connectere.

Para produtores que ainda não utilizam um sistema digital, é possível iniciar uma gestão eficiente recomenda-se centralizar as informações em planilhas ou cadernos organizados, registrando datas, volumes, preços e custos detalhados por cultura. É importante anotar mensalmente todas as receitas e despesas, mesmo que de forma básica, para começar a montar um fluxo de caixa.

Além disso, separar as contas da fazenda das contas pessoais garante uma visão mais clara dos resultados da atividade rural. Construir um histórico de produtividade por talhão também contribui para justificar investimentos e projetar resultados futuros. O acompanhamento do endividamento da propriedade deve incluir a anotação dos valores, taxas, prazos e garantias de cada operação. Por fim, é indicado consultar o contador regularmente, compartilhando os dados organizados e solicitando apoio na geração de relatórios simples de desempenho.

Essas práticas ajudam o produtor a construir uma base de dados confiável, mesmo antes da adoção de uma plataforma tecnológica. A organização dessas informações já é um diferencial competitivo no momento de buscar crédito.

Gestão como vantagem estratégica

Produtores que utilizam o +G3 relatam que a estruturação automática dos dados tem sido decisiva na hora de negociar com instituições financeiras. Em casos recentes, a apresentação de históricos detalhados e a comprovação da regularidade fiscal permitiram a aprovação de operações com prazos mais longos e sem necessidade de garantias adicionais.

Além disso, a governança estruturada atende às diretrizes do Banco Central, que ampliou as exigências de compliance para concessão de crédito rural. A Connectere, ao fornecer relatórios auditáveis, simulações de cenários e centralização de dados, permite que o produtor se posicione com mais confiança frente ao mercado financeiro.