Autor aponta que diversificação de crédito e soluções digitais serão decisivas para a safra 2025/26

Marcos Dallagnese, diretor Comercial da Orbia

O atual cenário de câmbio volátil, inflação elevada e juros altos tem pesado diretamente no planejamento do produtor: insumos importados mais caros, crédito rural restrito e margens apertadas. Esse contexto desafia a condução da atual safra e amplia a exposição financeira, mas também impulsiona o setor a buscar novas soluções: desde a diversificação de fontes de crédito até o uso de plataformas digitais, mostrando que, mesmo em tempos instáveis, cada desafio traz uma oportunidade do mesmo tamanho.

Apesar do volume recorde de R$ 516,2 bilhões anunciado no Plano Safra 2025/26, os recursos ainda não são suficientes para atender à demanda total do setor, sobretudo nas linhas de investimento e na equalização dos juros.

Os produtores mais expostos a esse cenário são aqueles com menor planejamento e poder de negociação, que acabam ficando mais vulneráveis à variação dos custos e à dificuldade de acessar crédito subsidiado. Nesse cenário, muitos têm mudado sua forma de buscar financiamento: além do Plano Safra, é crescente a procura por alternativas privadas, como cooperativas de crédito, tradings, bancos digitais e plataformas especializadas, o que mostra uma transformação no jeito de financiar a safra, agora com mais comparação de taxas, atenção ao Custo Efetivo Total (CET) e maior abertura a soluções digitais que trazem agilidade e transparência.

Neste caminho, soluções financeiras digitais oferecidas aos produtores rurais, como é o caso da Orbia Pag, surgem como uma aliadas estratégicas, trazendo para o campo a força da inovação: condições e taxas mais competitivas, meios de pagamento digitais, antecipação de recebíveis e soluções privadas que colocam liquidez a quem produz, com a agilidade que o setor demanda. 

Complementando o crédito oficial, que garante a base para o custeio da safra, soluções financeiras digitais, como esta, abrem portas para a aquisição de insumos, facilitam compras e libertam o produtor da burocracia bancária, oferecendo mais previsibilidade e confiança.

Frente a esses desafios, sabemos que o produtor não tem como controlar câmbio, inflação ou juros, mas pode, e deve, controlar a própria estratégia. Diversificar fontes de financiamento e usar a tecnologia como aliada para conquistar a eficiência e previsibilidade são fatores-chave de sucesso. 

No agro brasileiro, a resiliência sempre foi a força de seus protagonistas, mas em 2025 só a resiliência não basta: o jogo agora se vence com inteligência financeira somada à digitalização. Quem compreender esse movimento não apenas superará os desafios desta safra, mas crescerá ainda mais forte e sólido.