Tecnologia reduz tempo de desinfecção de veículos de transporte animal
Postado por Redação em 03/07/2025 em NotíciasSistema inteligente padroniza os ciclos e permite o acompanhamento remoto em tempo real
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O Brasil registrou, em 2025, novos casos de influenza aviária em aves silvestres e de criação. O surto recente, além das restrições temporárias impostas por mais de 30 países, coloca no centro do debate as etapas críticas do processo produtivo — entre elas, a logística e o transporte de animais vivos, um elo fundamental no controle de patógenos. É justamente nesse elo que atua o TADD System (Thermo-assisted Drying and Decontamination), tecnologia desenvolvida e patenteada no Brasil pelo Grupo Setta.
A solução descontamina os veículos de transporte em apenas 48 minutos, utilizando ar aquecido a 70?°C por 20 minutos em uma estação hermeticamente fechada. O processo é totalmente automatizado, não utiliza produtos químicos e é altamente eficaz na inativação de vírus, bactérias e fungos. Enquanto isso, os métodos convencionais exigem até 12 horas de vazio sanitário — período em que o automóvel precisa ficar parado para limpeza e desinfecção.
A principal inovação está na automação e na digitalização: o sistema inteligente padroniza os ciclos e permite o acompanhamento remoto, em tempo real, de indicadores como tempo de operação, consumo de energia e rastreabilidade. Esse nível de controle otimiza a gestão da frota, reduz gargalos logísticos e mantém a segurança sanitária.
“O diferencial do TADD System está na capacidade de transformar uma etapa crítica da logística em um processo ágil e seguro, que antes era um entrave para a eficiência do setor. Com ele, reduzimos o tempo de parada dos veículos e ajudamos a planejar as operações com inteligência, reduzindo tanto os custos com terceirização quanto a frota necessária para operar”, destaca Vinicius Dias, CEO do Grupo Setta.
Além de reforçar o controle sanitário, o sistema traz ganhos ambientais, reduzindo a emissão de CO? e o consumo energético em comparação com métodos baseados em químicos. Por não usar desinfetantes, elimina também o risco de desenvolvimento de cepas resistentes. A implantação do sistema leva de quatro a seis meses, com investimento estimado em cerca de R$ 3 milhões.