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Bayer leva tecnologias a agricultores familiares no cultivo do algodão em MG

Postado por Redação em 30/05/2025 em Notícias

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Ação garante que agricultores acessem soluções modernas, sementes, ferramentas digitais e recomendações de especialistas

Bayer leva tecnologias a agricultores familiares no cultivo do algodão em MG

Divulgação Bayer

Em linha com a meta global de impactar positivamente 100 milhões de pequenos produtores em países emergentes até 2030, a Bayer no Brasil ampliou o apoio a pequenos produtores de algodão em Catuti, na região norte de Minas Gerais. Em parceria com a Cooperativa dos Produtores Rurais de Catuti (Coopercat), a companhia transferiu tecnologia e expertise técnica a 76 produtores associados da região.

A ação garante que os agricultores familiares tenham acesso a soluções modernas, sementes de alta performance, ferramentas digitais e recomendações de especialistas.

A companhia colabora com a região de Catuti há aproximadamente 20 anos. Ao longo desse período, auxiliou a Coopercat com treinamentos técnicos, informações sobre biotecnologia, disponibilidade de sementes, centro de treinamento e o avanço das gerações de biotecnologia, além de informações e treinamento de uso seguro de defensivos para a cultura do algodão e doação de um drone para melhorar a tecnologia de aplicação de defensivos.

No passado, a microrregião do norte de Minas, atendida pela Coopercat, que abrange 16 municípios, teve grande destaque na produção da cultura no estado, porém, com o impacto de pragas como o bicudo do algodoeiro, a produção diminuiu com o passar dos anos. ?

Esse esforço da Coopercat, da Bayer e de parceiros para a recuperação das lavouras na região ganha relevância diante do cenário atual do país. Em 2024, o Brasil se tornou líder mundial em exportação de algodão em pluma. E, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção estimada de algodão em pluma para a safra 2024/25 no Brasil é de 3,9 milhões de toneladas, um recorde na série histórica. Minas Gerais é hoje o terceiro maior produtor com 76,8 mil toneladas de pluma previstas para o período, aumento de 18% em relação à safra anterior, que foi de 65,1 mil toneladas no estado.

“A Bayer está continuamente expandindo suas iniciativas para atingir suas metas de sustentabilidade, inclusive para atender as necessidades particulares de pequenos agricultores em todo o mundo", afirma o diretor-executivo de algodão da divisão agrícola da companhia no Brasil, Fernando Prudente. “Ao investir nos produtores familiares, impulsionamos o desenvolvimento sustentável no campo e fortalecemos a agricultura familiar, essencial para a resiliência dos sistemas agrícolas.”, completa.
 

Dia de Campo, Catuti (MG) 

Para apresentar as lavouras de algodão da safra 2024/25, foi realizado um Dia de Campo em 28 de maio, na fazenda Lagoa Escura, em Catuti, com a presença de representantes da Coopercat, da Bayer, agricultores e apoiadores. Um dos principais parceiros da multinacional no projeto e responsável por acompanhar os resultados desde a origem é o técnico agropecuário e assessor técnico da Coopercat, José Tibúrcio de Carvalho Filho. Segundo o especialista, os resultados com a biotecnologia têm sido promissores e demonstram que pequenos produtores podem se beneficiar de um maior acesso à ciência e à tecnologia. “Na safra 2023/24, agricultores associados testaram as sementes e colheram até 400 arrobas por hectare, enquanto a média na região é de 250 arrobas. Soma-se a isso o alto retorno em qualidade da pluma”, explica.

O projeto possibilita que agricultores familiares adotem práticas avançadas de agricultura digital, como pulverização de precisão de defensivos agrícolas com foco em aumentar a eficiência, a segurança e a sustentabilidade do manejo. Para aumentar a produtividade da cultura, a Bayer doou um drone em 2024 para aplicações de inseticidas e capacitou os produtores rurais quanto ao uso da ferramenta. Com essa tecnologia, foi possível eliminar os danos causados pelo bicudo do algodoeiro e manter a quantidade de aplicação dos produtos, mas com redução da calda de pulverização em 96%.

O assessor técnico da Coopercat afirma que, graças ao uso integrado do que há de mais avançado em termos de biotecnologia e de soluções de precisão, foi possível diminuir riscos de contaminação e fortalecer a agricultura familiar. “A biotecnologia Bollgard® reduziu drasticamente o uso de pesticidas no combate a lagartas, restando os bicudos como principal praga. Para combatê-lo, utiliza-se monitoramento e o drone para pulverização assertiva, tecnologia de última geração que beneficia pequenos produtores de algodão, sorgo e milho no controle de pragas como a lagarta Spodoptera, algo que antes era inacessível.”

Além do controle do bicudo, o manejo adequado é um dos fatores fundamentais para impulsionar a produtividade das pequenas propriedades. “A combinação entre a biotecnologia Bollgard® 3 com o acompanhamento da Bayer e o uso do drone nas lavouras auxilia no desenvolvimento técnico dos agricultores familiares. Além de comercializar a fibra na região, produtores da Coopercat também utilizam os caroços para complementar a alimentação do gado. A pecuária leiteira e de corte é uma atividade essencial para a renda dessas famílias, e essa diversificação lavoura e pecuária fortalece o ecossistema produtivo e abre caminhos para o fortalecimento da cadeia do algodão no norte mineiro”, pontua o diretor-executivo de algodão da divisão agrícola da companhia no Brasil.

Cooperativa dos Produtores Rurais de Catuti  

Atualmente, a Coopercat reúne 972 produtores associados, cuja principal atividade é a pecuária leiteira e de corte, complementada pelo cultivo de sorgo para produção de forragem e, mais recentemente, o algodão, com aproveitamento dentro e fora da porteira. Além de o caroço ser usado na alimentação animal, a fibra abastece a indústria têxtil e seus subprodutos têm várias aplicações entre elas na área farmacêutica, principalmente em cidades mineiras como Pirapora, Curvelo, Araçaí, Guaranésia, entre outras.

“O nosso próximo objetivo é buscar parcerias para melhorar o maquinário e otimizar plantio e colheita e, assim, expandir a área de cultivo. O uso de sementes certificadas Deltapine e a plantadeira de precisão a vácuo melhorará a plantabilidade e evitará a competição entre plantas causada pelo excesso de sementes no plantio convencional, com a finalidade de aumentar o potencial de produção do algodão”, planeja José Tibúrcio de Carvalho Filho.

Postado por Redação em 30/05/2025 em Notícias

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