Agtech desenvolve tecnologia de IA para agricultura sustentável no Cerrado
Postado por Redação em 02/04/2024 em NotíciasTecnologia é capaz de mapear e calcular a capacidade produtiva de áreas preservadas para exploração sustentável
Claudio Fernandes e Marcio Campos, fundadores da Bio2Me
A Agtech brasileira Bio2Me, desenvolveu uma tecnologia de Inteligência Artificial capaz de mapear e calcular a capacidade produtiva de áreas preservadas e, em seguida, garantir a exploração sustentável através do cultivo dos bioativos ideais para cada região.
Através de uma abordagem pioneira, a agtech promove a preservação da biodiversidade e garante a rentabilidade de áreas preservadas ou improdutivas com o cultivo de bioativos como o Baru e a Fava D’Anta.
“O baru, por exemplo, é uma árvore que plantamos uma vez e que, depois de 100 anos, ainda estará produzindo”, explica Claudio Fernandes, um dos fundadores de empresa.
A rede neural da empresa permite quantificar o valor econômico de espaços com precisão, acelerando o retorno sobre o investimento e tornando o projeto mais atraente para investidores que buscam oportunidades de longo prazo com impacto ambiental positivo.
Segundo Claudio Fernandes e seu sócio Marcio Campos, eles estão confiantes de que a abordagem da empresa além de proteger o Cerrado, também oferecerá retornos financeiros significativos, demonstrando que é possível conciliar desenvolvimento econômico com conservação ambiental.
Atualmente, um hectare de baru – principal bioativo da empresa – em consórcio com outras árvores nativas pode render um mínimo de R$ 45 mil ao ano – valor que pode aumentar quando incluídos pagamentos por serviços ambientais, créditos de carbono, ou arrendamento de áreas preservadas.
A empresa tem o objetivo de gerenciar 10 mil hectares até o final de 2024 e expandir para 300 mil hectares nos próximos cinco anos.